O MPF na luta para derrotar a direita e eleger Dilma no 2º turno
Considerando que hoje não se encontra
configurada no País uma alternativa de unidade popular ampla, capaz
de mobilizar as maiorias e realizar as reformas econômico-sociais de
caráter democrático, nacional, antimonopolista e antilatifundiário,
que nossa gente precisa há tempos;
Considerando, também, que a chapa
tucana é o ponto de convergência dos grandes interesses financeiros
mais internacionalizados, dos políticos mais servis à geopolítica
estadunidense, dos principais inimigos do povo e dos grupos mais
retrógrados da sociedade política brasileira, inclusive os
saudosistas do regime militar e os monopólios dos meios de
comunicação;
Considerando, ainda, a intenção
conservadora de aplicar nacionalmente as orientações que impuseram
a Minas Gerais e nesse estado provocaram a derrota do PSDB em
primeiro turno, de uma administração conforme os critérios da
empresa privada e do Banco Mundial, passando por um governo associado
a lobbies
privados e pela terceirização dos serviços estatais, até o
abandono das políticas sociais e a hostilidade ao funcionalismo
público;
Considerando, adicionalmente, o propósito
demotucano de aprofundar radicalmente a privatização do patrimônio
público, de aniquilar os direitos trabalhistas e de achatar os
salários dos trabalhadores, com a desculpa de reduzir o que chamam,
pejorativamente, de “Custo Brasil”;
Considerando, ademais, a urgência de
evitar a volta dos preconceitos elitistas contra os pobres e combater
o plano de jogar o peso da crise sobre os assalariados, bem como a
necessidade de manter as conquistas do mundo do trabalho, aprofundar
as medidas em benefício dos setores menos favorecidos, abrir brechas
às lutas populares e promover novas políticas de alcance social;
Considerando, inclusive, o discurso que
pretende ilegalizar, judicializar e criminalizar mais ainda a pobreza
e os movimentos de massa, bem como manipular a opinião pública,
restringir as liberdades democráticas, engessar a vida
político-partidária e reinterpretar os direitos fundamentais à luz
dos interesses dos magnatas;
Considerando, por fim, a necessidade de
manter e aprofundar a relação diplomática com os governos
progressistas e democráticos da América Latina, bem como impedir o
retorno do Brasil à condição de completa subserviência aos
desígnios de Washington;
O Movimento Pró-Frente chama seus
partidos, organizações, militantes, aliados e amigos a votarem em
Dilma Rousseff neste 2° turno e a agirem com o objetivo comum de
combater a direita, barrar o retrocesso e derrotar Aécio Neves.
Brasil, 13 de outubro de 2014,
O Movimento Pró-Frente
(Brigadas
Populares, Polo
Comunista Luiz Carlos Prestes e
Refundação Comunista)
0 Comentários:
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial