Sem adeus quando a morte lembra o futuro
Não é preciso
nomear sua obra acadêmica. Nem elogiar sua inquietude intelectual. Nem mesmo
enaltecer seu engajamento político-cultural. Muito menos apontar sua afeição
pela cultura nacional-popular. Não é necessário, sequer, lembrar sua brandura e
cortesia. As obviedades desaconselham declarações e atestados.
Todavia, no
momento em que parece haver unanimidade entre os vivos, somamo-nos ao luto geral
para saudar o professor que nunca se acomodou na cátedra e o militante que
sempre integrou a luta pelos interesses e anseios imediatos e históricos dos
trabalhadores e do povo brasileiro.
Para nós, o pesar
pela perda de Carlos Nelson Coutinho é mais uma prova de que seus ideais
comunistas, jamais abjurados, continuam vivos, assombrando o capitalismo e seus
ideólogos, clamando pela emancipação humana. Eis por que preferimos, não lhe
dizer adeus em sussuros, mas gritar:
Obrigado,
camarada; valeu!
Brasil,
21 de setembro de 2012,
O
Comitê Central da Refundação Comunista
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